
Todos podemos entrar em transe. De fato, nós passamos cerca de dez minutos a cada hora em um estado de transe. O facilitador, serve de guia, mas é você que dá a permissão e é você que se coloca em transe. Quando fixa os olhos em uma xícara do café da manhã você está em transe. Quando se senta para trabalhar no computador por dez minutos e quatro horas mais tarde levanta os olhos, você estava em transe. Portanto, todos os estados de transe são considerados auto-hipnóticos.
A mente inconsciente responde quando há autenticidade, abertura, e a total aceitação de nós mesmos, em toda a nossa humanidade exatamente como nós somos, perfeitamente imperfeitos.
Quando somos abordados utilizando a linguagem da nossa mente inconsciente, como metáforas, símbolos, sugestões indiretas, todos nós entramos em transe e nos beneficiamos enormemente com isso. É nesses estados de transe que ocorrem nossas mais profundas aprendizagens, reaprendizagens e reprocessamentos e evolução pessoal. O transe nos conecta com a nossa sabedoria interior.
"Às vezes sinto que minha vida é como uma série de trapézio. Uma hora estou balançando continuamente e em outras, por alguns momentos, estou no ar entre as barras de trapézio. E de vez em quando balançando, olho para minha frente e vejo outra barra de trapézio balançando em minha direção. Ela está vazia e eu sei, que esta nova barra de trapézio tem o meu nome nela.
É o meu próximo passo, meu crescimento, meu objetivo vindo para me pegar. Eu sei que para crescer eu tenho que me soltar da minha conhecida barra do presente e me mover para nova. Toda vez eu estou cheio de medo. Talvez essa seja a essência do que chamamos de fé. Sem garantias, sem rede, mas você o faz ainda assim porque de alguma forma, ficar se balançando naquela barra antiga não está mais em sua lista de alternativas. Então por uma eternidade, eu vôo alto pelo vazio escuro do passado. Isto é chamado de transição. Eu chego acreditar que este é o único lugar que a mudança acontece. São os momentos mais vivos, cheios de crescimento, passionais e expansivos de nossas vidas. E assim, a transformação do medo, não tem nada a ver, com o fazer com que o medo suma, mas sim, com dar a nós mesmos, permissão de irmos na transição entre as barras de trapézio. Transformar nossa necessidade de agarrar a nova barra, é permitir a nós mesmos residir no único lugar onde a mudança realmente acontece. Pode ser assustador. Também pode ser esclarecedor. Precipitando-se pelo espaço nós, talvez, aprendamos como voar."